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Diferenças na continuidade dos cuidados percebidos pelos pacientes com patologias crônicas na América Latina: uma nova publicação Equity-LA II
2020-07-13
A revista científica Gaceta Sanitaria publicou um novo artigo, intitulado Care continuity across levels of care perceived by patients with chronic conditions in six Latin-American countries, que faz parte do projeto Impacto de estratégias de integração da atenção no desempenho das redes de serviços de saúde em diferentes sistemas de saúde da América Latina (Equity-LA II).
Este documento compara a continuidade dos cuidados percebidos por pacientes crônicos em duas redes de saúde pública na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Uruguai, e explora os fatores associados. O estudo é baseado em uma pesquisa com 4.881 pessoas com condições crônicas que haviam consultado para o mesmo problema de saúde em dois níveis de atendimento nos seis meses anteriores. O Questionário de Continuidade de Cuidados entre Níveis de Cuidados (CCAENA) adaptado a cada contexto foi usado para medir a continuidade dos cuidados.
Os resultados mostram diferenças notáveis entre as redes analisadas; no entanto, nos seis países estudados, os pacientes crônicos percebem descontinuidades significativas na troca de informações clínicas entre médicos de cuidados primários e secundários e no acesso aos cuidados secundários após um encaminhamento. A exploração dos fatores associados a uma melhor percepção da continuidade do atendimento ressalta a importância de fatores organizacionais como a continuidade do relacionamento com os médicos de atendimento primário e secundário e a transferência de informações. Em contraste, não destaca nenhum fator individual que esteja associado à continuidade do cuidado de forma sistemática.
O artigo é assinado por Laia Ollé-Espluga, Ingrid Vargas, María Luisa Vázquez (SEPPS, CSC), Amparo Mogollón (Universidad del Rosario, Bogotá, Colombia), Renata-Patricia Freitas Soares-de-Jesus (Instituto de Medicina Integral Prof. Fernando Figueira, Recife, Brasil), Pamela Eguiguren (Universidad de Chile, Santiago de Chile, Chile), Angélica-Ivonne Cisneros (Universidad Veracruzana, México),María-Cecilia Muruaga (Universidad Nacional de Rosario, Argentina), Adriana Huerta (Secretaría de Salud Pública Municipal, Rosario, Argentina) e Fernando Bertolotto (Universidad de la República, Montevideo, Uruguay).
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