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Baixos níveis de coordenação nas redes de serviços de saúde na Colômbia analisados num novo artigo do projecto Equity-LA II
2020-01-15
O artigo Care coordination in two of Bogota’s public healthcare networks: A cross-sectional study among doctors foi publicado recentemente pelo prestigioso International Journal of Care Coordination. O artigo é o resultado da colaboração entre a equipe espanhola do Consorci de Salut i Social de Catalunya (CSC) e a equipe colombiana da Universidade de Rosario (Colômbia), no âmbito do projeto Equity-LA II.
A melhoria da coordenação dos cuidados é uma prioridade do sistema de saúde na Colômbia, onde a sua ausência está relacionada com a perda de qualidade e eficiência. O artigo analisa a experiência e percepção da coordenação clínica entre os níveis de atendimento dos médicos em duas redes de serviços públicos de saúde em Bogotá e quais fatores estão associados, aplicando o questionário COORDENA aos médicos de atenção primária e hospitalar em duas redes de serviços públicos de saúde em Bogotá.
Os resultados mostram experiência limitada e baixa percepção da coordenação clínica pelos médicos. Assim, são identificadas transferências limitadas de informação clínica, coordenação limitada do manejo clínico com déficits no acompanhamento de pacientes e longos tempos de espera por cuidados especializados. Os fatores associados à percepção da coordenação clínica entre níveis incluem fatores sócio demográficos (ser mulher, ter mais de 50 anos, ser médica especialista), fatores de trabalho (ter menos de um ano de experiência profissional, trabalhar menos de 20 horas semanais no centro), atitude em relação ao trabalho (satisfação no trabalho), fatores organizacionais (ter tempo disponível para realizar tarefas de coordenação e não identificar limitações na prática clínica impostas pelas seguradoras de saúde).
Os resultados provêm da linha de base do projeto Equity-LA II. O artigo é assinado por Andrés Daniel Gallego, Ángela María Pinzón, Amparo Susana Mogollón, Carol Ximena Cardozo (Universidade de Rosario, Bogotá) e Ingrid Vargas e María Luisa Vázquez (Sevicio de Estúdios y Prospectivas em Políticas de Salude, CSC).
Link para ler o artigo completo
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